ARTE NA PRÁTICA
Apesar do texto propor a discussão sobre a formação acadêmica para um artista, é preciso fazer algumas análises históricas para melhor compreensão.
O exercício da arte desde sempre foi considerada uma atividade eminentemente prática. Dessa foram, desde o seu surgimento a arte era um ofício passado entre as gerações no sistema aprendiz e mestre.

Um ofício prático
Esta sistemática desenvolveu-se por centenas, talvez até milhares de anos, se considerarmos as artes ancestrais mais rústicas.
Após a idade média e especialmente durante o renascimento, surgiram Escolas de Belas Artes que passaram a desenvolver um conhecimento mais acadêmico. Isto ocorreu, porque a evolução das técnicas e materiais, criou a necessidade de apresentar o conhecimento artístico de forma mais acadêmica e científica.
AS PRIMEIRAS ESCOLAS
As escolas destinadas ao estudo das artes são bastante antigas e surgiram primeiro na Europa. A primeira vista, estes grupos surgiram por volta do século XV e estavam diretamente ligados à igreja.

Antigas escolas
Todavia, Foi durante os séculos XVI e XVII que escolas e universidades espalharam-se pelo mundo. Como exemplo, podemos citar a Escola de Belas Artes Paris, fundada em 1648; Academia de Belas Artes de Nuremberg, criada em 1662 e Royal Academy of Art de Haia datada de 1682.
Igualmente, o aparecimento das escolas aconteceu intensamente em todos os continentes do mundo durante os séculos XVIII, XIX e XX.
A IMPORTÂNCIA DAS ESCOLAS PARA OS ARTISTAS
Antes de tudo, a criação das escolas e posteriormente universidades e faculdades, não foi somente por uma questão elitista que existiu no passado. Este movimento ocorreu também pela necessidade de organizar o conhecimento dos diversos ramos da arte (que atualmente já são 11).
Além disso, criar métodos e desenvolver a didática de ensino, foi fundamental para que os artistas absorvessem mais conhecimento em menos tempo. Simultaneamente, os alunos podiam aprender mais sobre as técnicas de mestres ancestrais, o que agregava muito valor aos seus estudos.

Mestre Bessa
Em uma entrevista que fizemos com o Mestre Bessa, um famoso pintor do Porto, aprendemos que o conhecimento acadêmico é importantíssimo, pois isto faz com que o artista aumente a sua perceção a respeito das artes.
A PRÁTICA APRIMORA A ARTE
Ainda assim, como diz o velho ditado, a prática leva à perfeição. Na vida de um artista a prática é fundamental para desenvolver a criatividade e melhorar a sua técnica. Nesse sentido, quanto mais o artista produzir, melhor vai desenvolver as suas habilidades e produzirá obras mais interessantes.

Praticar, praticar e praticar.
Atualmente, contamos com o auxílio da internet, que democratizou o conhecimento e nos possibilita aprender coisas novas a cada dia. Este recurso é muito valioso, pois cria a oportunidade para que os artista conheçam as artes por todo o mundo, podendo inspirar-se cada vez mais.
A FORMAÇÃO ACADÊMICA PARA UM ARTISTA
Em resumo, podemos dizer que a formação acadêmica para um artistas, é muito importante para ampliar os seus horizontes. Pois, isto vai aumentar o seu volume cultural será relevante para a sua carreira.

Um eterno aprendiz
Mas, o estudo não é o fim de tudo, pois todos os tipos de artes são eminentemente práticas e dependem do esforço e dedicação dos artistas para bem desenvolve-as.
Em suma, como já sabemos, a virtude está no meio! Aliar a prática ao estudo formal, criará condições para que o artista conheça melhor a sua arte e produza obras que reflitam toda a sua inspiração e conhecimento.